sábado, 19 de novembro de 2016

Logística de Armazenagem: Layouts

 O layout de armazém é a forma como as áreas de armazenagem de um armazém estão organizadas, de forma a utilizar todo o espaço existente da melhor forma possível, verificando a coordenação entre os vários operadores, equipamentos e espaço.
O layout ideal é aquele que procura minimizar a distância total percorrida com uma movimentação eficiente entre os materiais, com a maior flexibilidade possível e com custos de armazenagem reduzidos .
Este tipo de layout procura satisfazer as exigências do stock a curto e longo prazo, tendo em conta as existências e as flutuações da procura. Antes de se efetuar o planeamento do layout é necessário ter toda a informação relativa ao espaço a planear, ou seja, é importante saber qual a área de armazenagem, o stock máximo e médio, o volume de expedição/recepção, qual a política de reposição de stock e também o método de movimentação dentro do armazém .
Para se conseguir encontrar o layout ideal é necessário crias vários layouts e compará-los com os princípios da popularidade, semelhança, tamanho, características e utilização do espaço.
Tendo em conta o layout contínuo de armazém é possível estudar as regiões de armazenagem dedicada, a distância média percorrida num armazém com uma porta, e a distância média percorrida num armazém com duas portas do mesmo lado, para um ou dois produtos.
Objetivos:
O planeamento do layout de armazém tem com principais objetivos:
* Utilizar o espaço existente com maior eficiência possível;
* Providenciar uma movimentação eficiente dos materiais;
* Minimizar os custos de armazenagem quando são satisfeitos os níveis de exigência;
* Providenciar flexibilidade;
* Facilitar a arrumação e limpeza;
Para satisfazer estes objectivos deve existir uma coordenação entre operadores, equipamentos e espaço.
Princípios da área de armazenamento:
Para que os objetivos do planeamento do layout de armazém possam ser cumpridos, convém integrar os vários princípios a que deve obedecer a área de armazenamento, tais como: popularidade, semelhança, tamanho, características e utilização do espaço.
Popularidade:
Num armazém os materiais podem ser guardados em áreas de armazenagem em profundidade e posicionados de forma a minimizar a distância total percorrida. Se os materiais mais populares forem guardados em áreas de armazenagem em profundidade a distância total percorrida será menor. Os materiais mais populares podem estar distribuídos dentro do armazém de diferentes formas, no entanto, aqueles que apresentam um rácio de recepção/expedição elevado devem estar localizados próximos do ponto de entrada, ao longo do caminho mais perto entre a entrada e saída dos materiais.
Semelhança:
Os materiais que são recebidos e expedidos ao mesmo tempo devem ser armazenados juntos, o mesmo acontece aos materiais que são ou recebidos ou expedidos juntos.
Tamanho:
O espaço de um armazém deve ser organizado tendo em conta a popularidade e o tamanho dos materiais pois, se isso não acontecer, pequenos materiais podem ser armazenados em espaços que foram desenhados para armazenar grandes materiais, havendo desperdício de espaço.
Características:
As características dos materiais a serem armazenados devem seguir um método diferente de armazenamento relativamente aos princípios acima referidos.
Utilização do espaço:
O planeamento do espaço deve ser feito tendo em conta o espaço necessário para a armazenagem dos materiais. O layout de armazém deve maximizar o espaço utilizado bem como, o nível de serviço fornecido. O desenvolvimento do layout deve ter em conta alguns factores como: a conservação do espaço, as limitações do espaço e a sua acessibilidade.
Desenvolver um layout de armazém:
Para se desenvolver um layout é necessário criar vários layouts e compará-los com os princípios da popularidade, semelhança, tamanho, características e utilização do espaço.
Os passos para desenvolver um layout de armazém são
* Traçar a área global a escalar;
* Abranger todos os obstáculos fixos (colunas, elevadores, escadas, instalações de serviços);
* Localizar as áreas de recepção e envio;
* Localizar os vários tipos de armazenagem;
* Atribuir a cada material a sua localização de armazenagem;
A manutenção do layout exige que os materiais sejam armazenados segundo a ordem estabelecida e que as localizações dos stocks sejam conhecidas.


Disponível em: < http://infologis.blogspot.com.br/2010/04/logistica-de-armazenagem-layouts.html> Acesso em: 19. Novembro 2016

Seu layout é bom ou ruim?

 | 28/08/2014 - 07:40 AM | Comentários (0)

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É de conhecimento comum que o layout é um dos fatores chave para obter altas conversões de vendas no e-commerce. Ao postar em bom layout, ele te ajudará a vender! Caso contrário, os resultados nunca sairão como esperados.
Mas, qual a definição de um layout bom ou ruim? A resposta é: depende! Não há como dizer se seu layout é eficaz ou não, se o ponto principal ainda não foi identificado: seu público-alvo.
Seu layout pode ser o mais bonito, mas se não for desenvolvido pensando em conversões e, especialmente, em seu cliente, ele não trará bons retornos. Considerando isso, como desenvolver o melhor layout para sua loja?
Simples, obtenha o máximo de informações possíveis sobre seu consumidor: interesses, como o que este público se identifica, qual a classe social e quais são os comportamentos mais comuns, por exemplo. Quanto mais informações, melhor.
Traçado o perfil, aposte no desenvolvimento de um design que transmita a mensagem que seu consumidor deseja receber, com as características que deseja encontrar e com as cores que se identifica. Em outras palavras, ao criar o layout, tenha seu consumidor em mente.
Isso sim, tornará seu layout muito bom: o foco no cliente! Aposte e sucesso!

Disponível em<https://ecommercenews.com.br/artigos/cases/seu-layout-e-bom-ou-ruim>Acesso em: 19 dez. 2016

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Como fazer um layout eficaz?

Com um layout inadequado, cerca de 30% do tempo destinado à produção é desperdiçado com transporte de materiais e produtos.” -Fonte: SEBRAE

Todos que trabalham numa indústria são influenciados pelo layout da fábrica. Lembre-se que cada um deve se esforçar para facilitar as atividades da Produção. Isso porque é de lá que sai o faturamento, mas também é no chão de fábrica que são gerados os maiores custos. A Engenharia de Processo tem um papel muito importante na busca de redução de desperdícios em parceria com a Produção e a Logística.

Infelizmente, não é comum achar uma sinergia entre os departamentos de uma empresa para buscar o melhor layout. Ele que vai contribuir no desempenho dos operadores e assim proporcionar uma melhor produtividade. Geralmente, cada função da unidade identifica apenas seus problemas e implementa procedimentos para assegurar que seu departamento vai ser eficaz. O assunto “layout” deve estar na pauta da Direção da empresa, se não estiver, não se poderá tomar as decisões necessárias!

Eu liderei um estudo detalhado de layout numa pequena estamparia. Como na maioria das pequenas empresas, não havia recursos dedicados para este tipo de análise. Os equipamentos estão instalados, onde tem espaço livre, sem dar importância exaustivamente aos impactos com as outras áreas da fábrica. Eu mapeei as movimentações acompanhando os maiores produtos e desdobrei as distâncias cobertas pela matéria-prima, os componentes, a sucata, as embalagens, as peças em processamento, os materiais para beneficiamento e os produtos finais. Eu propus 3 alternativas para mudar o layout e evidenciei que poderia reduzir essas movimentações de 30% até 60%.

Veja o método que eu uso para fazer meus estudos de layout.


O início do trabalho consiste em avaliar a situação atual. Eu elaboro o fluxo do processo, no qual identifico todas as entradas, como matéria-prima, componentes, WIP (Work In Progess / Material Em Processamento), embalagens, etc. Naquele fluxograma, eu também determino as saídas a cada passo da produção, tal como WIP, sucata, sobra de material, etc. Para cada elemento entrando ou saindo do processo, eu procuro entender: Como e onde está estocado? Como é manuseado? Qual é a frequência de cada ação? Há alguns problemas de ergonomia? etc...




Para finalizar essa primeira parte, eu vou desenhar os fluxos físicos no croquis da planta, isto é, estabelecer o diagrama “espaguete”. Esse desenho vai falar por si mesmo, eu vou perceber logo se é fácil entender o que está acontecendo no chão de fábrica ou não! Esse estudo de layout vai permitir medir as distâncias cobertas, apontar os pontos de cruzamento, evidenciar os elementos isolados, identificar os lugares de pouca circulação, sinalizar os riscos de atropelamento de operadores, e muito mais.

Neste momento do estudo eu volto para infância! Eu imprimo a planta atual e recorto cada elemento: máquinas, prateleiras, cestos, paletes, mesas, etc. Assim posso facilmente criar novos layouts sem esquecer nenhum elemento. Eu sempre desenvolvo 3 propostas, cada uma baseada num objetivo diferente. Por exemplo, a primeira proposta vai buscar otimizar o transporte de matéria-prima, a segunda opção vai reduzir as distâncias entre os processos, e a terceira alternativa vai usar o conceito de trabalho em células independentes. Em seguida, eu desenho os diagramas “espaguete” em cada nova planta.

Eu vou olhar atentivamente a versão atual e as 3 propostas para me convencer que realmente é melhor! Se eu não fico satisfeito, eu vou desenvolver novas versões até achar uma solução que realmente me agrade. Tendo as 3 opções, eu calculo os novos trajetos e assim evidencio os ganhos de cada layout alternativo.



Por enquanto tudo está no papel, então eu preciso materializar as mudanças. Eu converso com o time da Produção para confirmar os pontos fortes e fracos de cada versão. Então estudo os detalhes técnicos das mudanças com a equipe da Manutenção para estimar os prazos e custos envolvidos. Peço orçamentos dos fornecedores para os novos equipamentos de estocagem e a pintura das áreas. Eu analiso as cargas de produção dos próximos meses com o PCP para prever as possíveis paradas de produção. Depois avalio a necessidade de informar os clientes com a Qualidade e Vendas para incorporar os prováveis prazos de aprovação. Com todos esses elementos, eu posso desenvolver um plano de implementação de cada proposta de novo layout. Além disso, eu preciso calcular o payback, isso é: Em quanto tempo as economias geradas pelas melhoras vão reembolsar os custos das mudanças?

Com tudo isso em mãos, eu posso apresentar meu projeto para a Diretoria da Empresa.


É preciso passar muito tempo no chão de fábrica para entender cada detalhe das operações. Lembre-se da regra dos 80/20, conhecido também como Lei de Pareto (estabelecido por um economista italiano Vilfredo Pareto), que estipula que você vai gastar 20% do seu tempo para resolver 80% dos problemas. Então, você vai gastar 80% do seu tempo para identificar e eliminar os 20% de detalhes restantes! A diferença entre um projeto comum e um estudo excelente é o cuidado dos detalhes. Você vai conseguir resolver os maiores desperdícios em uma semana de estudo, mas depois você vai precisar ficar no chão de fábrica vários dias observando as rotinas de trabalho para identificar os pequenos problemas. São esses detalhes que podem colocar seu projeto em perigo!


Fui responsável por uma fábrica onde havia algumas máquinas nos lugares errados, isso gerava muita confusão devido aos cruzamentos de fluxos. Eu elaborei meu plano de ação e consegui mudar, passo por passo, a posição desses processos em 8 meses. Isso porque não podia parar a produção e o time da Manutenção fazia as mudanças nos fins de semana. O resultado foi muito bom, o trânsito de empilhadeira reduziu, as quantidades de WIP ficaram sob controle, os materiais eram estocados ao lado dos pontos de uso, os operadores podiam comunicar-se facilmente com seus colegas do processo anterior e posterior. Algumas semanas depois, o CEO do Grupo, que costumava visitar a fábrica uma vez por ano, apertou minha mão firmemente e me falou: “Obrigado Bruno por ter mudado o layout. Pela primeira vez em anos, eu consegui entender claramente os processos dessa fábrica!”.

Eu sou um "Mestre da Movimentação":

      Eu instruo o time multifuncional
       a analisar a situação atual e
       a propor as mudanças necessárias
       para eliminar as perdas no Layout
       sem esquecer os detalhes.

Bruno Viandier

Expert Industrial

Disponível em:<http://bvexpert.blogspot.com.br/2015/06/como-fazer-um-layout-eficaz.html> Acesso em: 09 ago. 2016

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Conheça as dicas para ter um bom layout em sua empresa!
Outro dia, visitei uma empresa e percebi o quanto muitos empresários são carentes de conhecimento e tão pouco buscam informações para melhorar os seus empreendimentos. A empresa, que prefiro omitir o nome, é um “case” de falta de percepção para com os interesses dos clientes. O ponto de venda estava completamente fora dos padrões de estratégica empresarial. O seu dono, no entanto, reclamava das vendas fracas.
Você já está louco para saber o que esse negócio tinha ou ainda tem de tão fora de nexo. Bem, imagine um armarinho, onde na sua entrada o proprietário colocou uma estante enorme fechando uma das portas. Segundo ele, o motivo era evitar roubos de mercadorias. Na porta que restou também havia uma vitrine de madeira, colada na parede lateral, o que reduzia ainda mais o espaço para a entrada dos clientes. No total, restou algo em torno de 60 centímetros para passagem de qualquer pessoa, fosse para sair ou entrar na loja.
Porém, não acabou por aí a falta de compreensão dos espaços do estabelecimento. Amontoavam-se sobre os balcões muitas mercadorias, a maior parte delas empoeirada. Outros produtos estavam “pendurados” em dois fios puxados ao longo de toda a empresa. Era como se estivéssemos em um quintal de casa e no varal encontrássemos estendidos bonecas, bolas, espada e tudo mais o que você possa imaginar. Precisávamos nos abaixar para ir de um ponto ao outro no negócio.
Ainda na empresa, produtos estavam socados nas vitrines que acompanhavam todos os balcões e dentro de enormes caixas espalhadas no chão da loja. Resumindo: um cliente qualquer não conseguia ver e nem andar facilmente naquela empresa. O drama que acabei de relatar é verdadeiro e foi registrado em uma grande cidade do interior do Piauí. Mas, essa mesma história também se repete em muitos empreendimentos pelo Brasil a fora.
Conto esse “case” para exemplificar como muitos empresários não perceberam ainda a necessidade de se trabalhar bem o layout do negócio. Aproveito, então, para perguntar como está o layout de sua empresa? Caso não saiba, estou referindo-me a organização física do seu empreendimento. Assim, o layout é a relação existente entre produtos expostos, máquinas, equipamentos, recepção, funcionários, circulação de clientes etc. Essa “arrumação” deve ser harmoniosa para que todos os fluxos acontecem na empresa.
É fundamental fazer o planejamento do layout. Relaciono, abaixo, algumas perguntas que ajudarão você a ter uma melhor distribuição dos espaços da sua empresa:
- Há estacionamento para os clientes?
- As mercadorias que chegam podem ser estocadas sem causar prejuízo a quem visita a empresa?
- A entrada é favorável ao consumidor?
- O cliente pode facilmente visualizar os departamentos internos da empresa?
- Produtos de uma mesma categoria estão próximos?
- O seu gerente ou supervisor tem condições de identificar rapidamente o andamento dos processos em seu negócio?
- Há facilidade para os seus funcionários em pegar e demonstrar produtos aos clientes?
- Da entrada à saída, existe uma sequencia lógica de todos os passos dos clientes dentro da sua empresa?
- Caso você queira fazer uma ampliação futura, o espaço atual favorece esse crescimento?

Independente do setor empreendido ou do porte da empresa, os empreendedores devem ter uma visão clara do ponto de venda em relação ao seu layout. Fazer com que os clientes se sintam bem nas organizações é uma visão estratégica dos empreendedores de sucesso! A arrumação da empresa vai garantir mais vendas ou não. Ouça os seus funcionários, sobretudo os mais experientes, pois eles terão na prática as sugestões para o dia a dia da empresa. Mas, o ideal é sempre chamar um profissional para discutir os espaços do seu empreendimento. Até a próxima e boa sorte!

Disponível em:<http://180graus.com/consultoria-empresarial/conheca-as-dicas-para-ter-um-bom-layout-em-sua-empresa-392307.html>Acesso em:05 ago. 2016

quarta-feira, 3 de agosto de 2016




  Um bom layout traz valor à sua loja

  Logotipo, vitrine, disposição de produtos e de mobiliário, iluminação, cores e limpeza, entre outros, são fatores que devem ser observados.
     A fachada e o ambiente da loja são os primeiros fatores a serem percebidos pelo potencial cliente. Entretanto, o impacto produzido pode ser positivo ou negativo.
    Para determinar o estilo da comunicação visual, devem ser observados o segmento da loja, o perfil do consumidor e a filosofia de atendimento estabelecida. Esses fatores são chamados tecnicamente de merchandising, ou seja, é a forma correta de se comunicar, expor e apresentar junto ao cliente.

   Alguns dos aspectos mais importantes na ambientação e comunicação com os clientes são:

Logotipo

Deve ser relativamente curto, de fácil memorização e passar o conceito da loja e sua atividade.

Layout

É a utilização dos espaços disponíveis, determinando a melhor forma de adaptá-los ao trabalho de vendas e a comodidade do cliente. Deve considerar:
  • O acesso dos consumidores;
  • O local do caixa;
  • O local de estoque e armazenamento;
  • A disposição dos acessórios para colocação das mercadorias (gôndolas e displays);
  • A disposição das mercadorias e dos corredores, observando a passagem dos consumidores;
  • O local das vitrines.

Higiene e limpeza

Não basta a loja estar limpa, ela tem que parecer efetivamente limpa. O lojista deve ter atenção especial com chão, acessórios, displays, mercadorias, placas e a parte externa da loja.

Iluminação

Iluminar significa realçar loja e produtos. Esse é um dos aspectos mais importantes no ponto de venda. Além de clarear de forma geral a loja, a iluminação pode e deve ser utilizada para destacar produtos ou grupo de produtos, seja internamente ou nas vitrines.

Cores

A tendência geral e mais recomendável é utilizar cores neutras nas paredes, acessórios e gôndolas, assim os produtos serão realçados.

Disposição das mercadorias

Mesmo que a loja seja especializada, as mercadorias devem ser agrupadas de acordo com seu tipo e finalidade ou público a que se destinam. Além disso, os artigos devem estar sempre ordenados e organizados, pois a desorganização provoca perda de valor para os produtos expostos.

Vitrine

O objetivo principal da vitrine é chamar a atenção do consumidor para os produtos que a loja vende, convidando-o a entrar. É muito importante que os produtos expostos sempre contenham os respectivos preços.

Fonte: Sebrae Nacional - 14/01/2016 Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/um-bom-layout-traz-valor-a-sua-loja,fe95438af1c92410VgnVCM100000b272010aRCRD> Acesso em: 03 ago. 2016

terça-feira, 2 de agosto de 2016


               

Essa imagem demonstra um exemplo de um layout que pode ser utilizado na construção de um escritório

Disponível em: <http://pt.slideshare.net/ruygiraldes/importncia-do-layout-interno>

Acesso em: 02 de agosto 2016
Tipos de Layout

Segundo Jones e George (2008), "existem três formas básicas de se arranjar as estações de trabalho: layout por produto, layout por processo e layout com posição fixa".

Em um layout por produto, as máquinas são organizadas de modo que cada operação necessária para fabricar um produto seja realizada em estações de trabalho dispostas em uma sequência fixa. Normalmente os operários ficam parados nesse arranjo e uma esteira transportadora move o produto que está sendo trabalhado para a estação de trabalho seguinte, e assim ele é montado progressivamente. Produção em série é o nome familiar para este arranjo; as linhas de montagem da indústria automobilística provavelmente são o exemplo mais conhecido. No passado, o layout por produto era eficiente apenas quando os produtos eram fabricados em grandes quantidades; entretanto, a introdução de linhas de montagem modulares controladas por computadores o torna eficiente para fabricar produtos em pequenos lotes. (JONES & GEORGE, 2008)

Em um layout por processo, as estações de trabalho não são organizadas em uma sequência fixa. Em vez disso, cada estação de trabalho é relativamente autônoma e um produto vai para qualquer estação de trabalho que seja necessária para realizar a operação seguinte para completar o produto. O layout por processo normalmente é adequado para ambientes fabris que produzem uma série de produtos sob encomenda, cada um deles adequado às necessidades de um diferente tipo de cliente. Um fabricante de móveis sob encomenda, por exemplo, poderia usar um layout por processo para que diferentes equipes de trabalhadores pudessem produzir diferentes estilos de cadeiras ou mesas fabricados a partir de diferentes tipos de madeiras e acabamentos. Um layout por processo oferece a flexibilidade necessária para mudar o produto. Entretanto, tal flexibilidade normalmente reduz a eficiência, pois tem um alto custo. (JONES & GEORGE, 2008)

Em um layout com posição fixa, o produto permanece em uma posição fixa. Suas partes componentes são produzidas em estações de trabalho remotas e levadas para a área de produção para a montagem final. As equipes autogeridas estão cada vez mais usando layout com posição fixa. As equipes diferentes montam cada parte componente e, depois, enviam essas partes para a equipe de montagem final, que faz o produto final. Um layout com posição fixa costuma ser usado para produtos como jatos, mainframes e turbinas a gás (produtos que são complexos e difíceis de montar ou tão grandes que movimentá-los de uma estação de trabalho para outra poderia ser difícil). (JONES & GEORGE, 2008). 

Fonte: JONES, Gareth R.; GEORGE, Jennifer M. Administração Contemporânea. 4ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.

Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/academico/o-conceito-e-os-tipos-de-layout/90808/> 

Acesso em: 02 de agosto 2016

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